quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Deixe-me Chorar!


Deixe-me chorar!
Por que eu preciso de um colo de um ombro amigo,
Para que eu possa deixar transbordar toda essa dor que sinto.

Deixe-me chorar!
Minha vida já não tem mais sentido,
Estou perdido numa estrada, no meio de um caminho perdido
Sem preces, sem rezas... Estou sozinho!

Deixe-me chorar!
Minhas palavras foram caladas,
Mudas, traumatizadas, silenciadas...
Por terem sido ousadas.

Deixe-me chorar!
No abismo profundo da escuridão.
Com uma mágoa de fazer perder a guerra de qualquer nação.
Enfartar, explodir, em meio à escuridão.
De um ser só que esta sem rumo e sem direção.

Deixe-me chorar!
Só assim eu aprendo que o amor é um tormento,
E que minhas frases de amor foram jogas ao relento.
Sem consolação!
Pois tudo que fiz, sem sucesso e infeliz,
Foi a tentativa de um aprendiz...
Que queria te fazer feliz.

Deixe-me chorar!
Paro e olho para o lado,
Não vejo nada em um lugar abandonado
Que centraliza o meu pensamento difratado.

Deixe-me chorar!
Pois só Deus tem piedade de mim.
Quero achá-lo enfim, e perguntar:
Por que o senhor quis assim?
Só ele é capaz de compreender, que no presente estou a sofrer
E espero a explicação de um divino saber.
Sei que tudo que Deus faz é perfeito
Mas no momento do tal sofrimento,
Você se sente abandonado e sem sentimentos.

Deixe-me chorar!
Pois espero esta dor passar,
Sei que Deus vai me ajudar a me curar
Essa dor vai passar, eu creio que essa ferida vai cicatrizar.

Deixe-me chorar!
Eu vou dar a volta por cima, vou viver na disciplina
E entender o coração de uma menina, que fez parte da minha infância perdida.

Deixe-me chorar!
Cada etapa da vida é uma aprendizagem,
Vou-me embora sem retorno desta viajem!
Quero sorrir meu sorriso, sem falsidade!

Deixe-me chorar!
Se quiser também ir, se vá!
Ficarei aqui em meu pranto a lamentar,
A dor amarga de não saber amar.

Deixe-me chorar!
Pois irei atrás de meu valor!
Vou viver a minha vida/mentira no supremo esplendor.
E tentar sumir para a verdade do desamor.

Deixe-me chorar!
Vou atrás da fonte da vida,
Renascer para esta pseudestesia
Horrenda, petulante e sem saída.

Deixe-me chorar!
Minha consciência esta perturbada,
Onde foi que eu errei para cair em uma silada?
Que magoa os meus instintos, deixando a minha mente atordoada.

Deixe-me chorar!
Pois fui escravizado pelo o amor de uma mulher,
Que me deu surras grandes de maturidade,
Mas como eu sou menor de idade...
Deixe-me enlanguescer!

Deixe-me chorar!
Pois aqui acabo de proferir,
Palavras que saem do coração.
E que são tristes pela a ilusão,
De um dia um menino ter sonhado em ser feliz.
Todos os direitos reservados ao autor: Júlinho Mesquita, 16 de janeiro, de 2008.

3 comentários:

Anônimo disse...

vish irmao
manda mto nos poema kara

bem loko memo de coração
parabens

saaalve abrass

Unknown disse...

Ai que lindu...
eu amei, vc vai longe...
:*

Anônimo disse...

lindo julinho como sempre vc mandando a ver .... continue sempre assim bjsssssssssssss